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Ecology of the marine tucuxi Sotalia fluviatilis in southern Brazil
- Name: Paulo André de Carvalho Flores

- Doctoral thesis title: Ecology of the marine tucuxi Sotalia fluviatilis in southern Brazil

- Institution: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS, Porto Alegre, Brasil

- Supervisor: Nelson Ferreira Fontoura

- Year of defense: 2003

O golfinho Sotalia fluviatilis, um pequeno cetáceo ainda pouco conhecido, foi estudado entre 1993 e 2002 no sul do Brasil através de saídas sistemáticas de embarcação, observações comportamentais e técnicas de foto-identificaçõo. A área de estudo localiza-se na Baía Norte (27”23’ – 27”35’S, 48”33’ – 48”30’W), incluindo a área de Proteção Ambiental do Anahtomirim (APAA), unidade de conservação de uso múltiplo e direto criada em 1992 para assegurar a proteção destes golfinhos. São apresentados dados de residencia e fidelidade de uso de locais, área de vida, padrões de movimento, distribuição, ocorrência, variáveis ambientias relacionada assim como tamanho e composição de grupo. Quando disponível, as mesmas informações são dadas para o golfinho nariz de garrafa Tursiops truncatus e comparadas a S. fluviatilis. Residência do golfinho atingiu até 10 anos, com indivíduos presentes entre 25,8 a 76,2% do período de estudo (média = 56,96%). ‘Prováveis machos’ não atingiram a residência tão longa quanto fêmeas, embora apresentem frequências de residência similares. Apesar disto, todas identificações e reavistagens ocorreram em uma área muito pequena, majoritariamente dentro da APAA. O golfinho S. fluviatilis pare ser residente pelo menos em baías e outros estuários. Indivíduos apresentaram áreas de vida extremamente pequenas e padrão de movimentos diários consistente em profundidades próximas de 3m. As médias de tamanho de área de vida (13,38 km2 ± 1,92 através do método do Mínimo Polígono Convexo e 15,22 km_2 ± 0,66 pelo estimador kernel) não diferiram entre os métodos aplicados. As médias de tamanho das áreas de concentração foram extremamente pequenas (média = 1,49 km2 com 50% UD (distribuição de utilização) e 0,87 km2 com 25% UD). Houve extensiva sobreposição de áreas de vida e de áreas de concentração. As distâncias percorridas pelos golfinhos variaram de 0,16 a 28,97km/dia (média = 5,65 ± 0,56km/dia, Desvio Padrão = 5,36), com taxa de movimento mínima de 2,6 ± 0,2 km/h (DP = 2,02). Os padrões de movimento variaram sazonalmente com maiores valores de distância percorrida e taxa de movimento no inverno e no inverno e verão, respectivamente. Estas diferenças devem estar relacionadas a disponibilidade e movimentos de presa e ao maior tráfego de embarcações no verão. Os valores obtidos para áreas de vida e distância percorrida são menores do que os da maioria de outros pequenos cetáceos. Pode-se considerar a porcentagem das áreas de vida dentro dos limites da APAA como moderadamente alta a alta dependendo do método aplicado (54,06% ou 5,9km2 pelo Mínimo Polígono Convexo e 74,71% ou 11,35km2 usando kernel). De qualquer forma, as áreas de concentração em ambos os níveis de 50 e 25% UD ficaram dentro da APAA. As espécies S. fluviatilis e T. truncatus diferiram quanto a ocorrência sazonal, índices de avistagem, avistagem por unidade de esforço, assim como em relação a tamanho e composição de grupo. Estes parâmetros foram distintos para S. fluviatilis mas similares para T. truncatus em outras áreas de ocorrência destas espécies. Além disso, S. fluviatilis foi encontrada apenas na parte centro-oeste da Baía Norte, enquanto T. truncatus ocorreu principalmente no setor leste. A distância média entre avistagens das espécies obtidas em um mesmo dia (n = 19 dias) variou de 0,18 a ~15km (média = 6,9km). Foram observadas ambas espécies predando sobre as mesmas espécies de peixes, S. fluviatilis abandonando área previamente ocupada devido a chegada de T. truncatus assim como um S. fluviatilis adulto com fortes marcas de dentes provavelmente causadas por T. truncatus. A segregação espacial verificada entre estas espécies de golfinho na área de estudo não foi explicada claramente por diferenças entre as variáveis ambientais analisadas, sugerindo que fatores ecológicos com competição e agressão inter-específica poderia estar envolvida, influenciando também a estrutura social de S. fluviatilis na área de estudo. Os resultados obtidos apresentam implicações para a conservação de S. fluviatilis na Baía Norte e, sobretudo, na APAA. Entre estas detaca-se: a criação de uma zona tampão a sul dos atuais limites da APAA, incluindo a área de vida total; o estabelecimento de constante e adequada fiscalização do tráfego de embarcacões e da pesca ao menos nas áreas de concentração, e a regulamentação do tráfego de embarcações e da maricultura em áreas importantes nas quais ainda não exista legislação pertinente. 



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