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Variação morfológica em Pontoporia blainvillei e Sotalia fluviatilis (Cetacea) na costa sudeste do Brasil
- Name: Renata Maria Arruda Ramos

- Doctoral thesis title: Variação morfológica em Pontoporia blainvillei e Sotalia fluviatilis (Cetacea) na costa sudeste do Brasil

- Institution: Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF)

- Supervisor: Dra. Neuza Rejane Wille Lima

- Year of defense: Dezembro 2001

Características morfológicas do corpo e do crânio podem apresentar diferenças geográficas evidenciando estoques populacionais distintos. O objetivo do presente estudo foi estudar tal variação para testar a hipótese de distribuição disjunta para Pontoporia blainvillei e Sotalia fluviatilis na costa sudeste do Brasil. Para tanto, o comprimento do corpo e 39 caracteres cranianos foram medidos em 203 espécimens de P. blainvillei e em 311 espécimens de S. fluviatilis e analisadas as variações morfológicas intra-sexual, ontogênica e geográfica. As áreas estudadas para P. blainvillei foram: Esp_rito Santo (ES), entre Itaúnas e Regência (18”30’S-19”40’S); norte do Rio de Janeiro (NRJ), entre Atafona e Macaé (21”35’S-22”25’S); São Paulo (SP), entre Ubatuba e Cananéia, incluindo a baía de Paranaguá no extremo norte do Paraná (23”30’S-25”30’S). As áreas estudadas para S. fluviatilis foram: Espírito Santo (ES), entre Itaúnas e Guarapari (18”30’S-20”40’S); norte do Rio de Janeiro (NRJ), entre Atafona e Macaé (21”35’S-22”25’S); sul do Rio de Janeiro (SRJ), entre Cabo Frio e a baía da Ilha Grande (23”00’S-23”07’S); e São Paulo (SP), entre Ubatuba e Cananéia, incluindo a baía de Paranaguá no extremo norte do Paraná (23”30’S-25”30’S). Espécimens de P. blainvillei do NRJ e SP, apresentaram dimorfismo sexual significativo, sendo as médias obtidas para os caracteres métricos do crânio e do comprimento do corpo maiores para as fêmeas do que para os machos. O dimorfismo sexual não pode ser testado para o ES devido a problemas amostrais. Os valores assintóticos para o tamanho corpóreo e craniano foram menores para os espécimens de SP em relação aos valores obtidos para os espécimens do NRJ e SRJ. A análise de variáveis canônicas para os caracteres métricos do crânio de P. blainvillei indicou diferença significativa entre as três áreas geográficas, sem sobreposição para os estoques analisados. Diferenas entre as áreas ES e NRJ foram responsáveis por 85% da variação (eixo 1). A diferença entre a área SP das demais áreas foi responsável pelos 15% restantes (eixo 2). Espécimes de S. fluviatilis das quatro áreas geográficas (ES, NRJ, SRJ e SP) não apresentaram dimorfismo sexual significativo para o comprimento do corpo e para os caracteres métricos do crânio. Os padrões de crescimento para o tamanho corpóreo e craniano indicaram que há uma variação entre áreas geográficas, uma vez que os valores assintóticos obtidos diminuíram conforme aumentou a latitude. A análise de variáveis canônicas para os caracteres métricos do crânio de S. fluviatilis indicou diferenças significativas entre as quatro áreas geográficas. Diferenças entre as áreas NRJ, SRJ e SP foram responsçveis por 54% (eixo 1) e 34% (eixo 2) das variações. A diferença entre a área ES das demais áreas foi responsável pelos 12% restantes (eixo 3). Uma sobreposição parcial ocorreu entre as quatro áreas geográficas. A variação geográfica observada em P.blainvillei corrobora a hipótese de distribuição disjunta no sudeste do Brasil, visto que nenhuma sobreposição entre as áreas geográficas foi observada, o que sugere que as populações são alopátricas. S. fluviatilis também apresentou variação geográfica para as variáveis métricas cranianas. Entretanto, a sobreposição parcial entre as áreas geográficas foi observada sugerindo, que uma parapatria pode estar ocorrendo com limites geográficos contínuos, porém não sobrepostos. Deste modo, um fluxo gênico pode estar ocorrendo entre os estoques de S. fluviatilis. A variação geográfica observada em P. blainvillei e S. fluviatilis no presente estudo pode ser resultante de dois possíveis hiatos formados no sudeste do Brasil. As duas regióes críticas foram: entre Vitória no Espírito Santo e Atafona no norte do Rio de Janeiro; e entre Cabo Frio e Arraial do Cabo, no nordeste do Rio de Janeiro. As duas regiões, caracterizadas pela ausência de drenagem fluvial e estreitamento da plataforma continental e, no caso de Cabo Frio, a influência da ressurgência, podem ser consideradas limitantes para distribuição e residência dessas espécies por apresentarem características críticas no que se refere a área de uso para forrageamento, reprodução e proteção contra predadores. Desta forma, os estoques de P. blainvillei e S. fluviatils que se distribuem ao longo da costa sudeste do Brasil devem ser considerados distintos para fins de conservação e manejo. 



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